quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Flor


Quis um verso bem pequeno

simples como uma flor

que depois do orvalho e sereno

tal qual lágrimas de dor

Agradece ao sol num aceno

explodindo pétalas de amor


Paulo Moreira (numa esquina)

A Flor que fazia poemas

Um dia ainda te mostro as poesias que escrevi
Eram versos da tua ausência - meu coração turbulência
Eram retratos dos meus dias pensando somente em ti
Aqui só ficaram lembranças de quem se entregou sem limites
Meu coração - pura esperança - te ninava como uma criança
Meu corpo – puro desejo - te adorava com paixão
Minha alma - pura entrega - te amava com devoção
Ilusão que o tempo impiedoso cobrou
Sonhos rasgados de um coração cansado
Noites insones, dias sem vida...
De um passado que o tempo esgotou
Sempre hei de levar comigo - a marca que você deixou
Marca entranhada - gravada a fogo
Que um dia nos arrebatou

poesia a 4 mãos e 2 corações em Sol Maior: Pati Frozinha/Tô na esquina

domingo, 27 de janeiro de 2008

domingo, 20 de janeiro de 2008

Inconstância

Procurei o amor, que me mentiu.
Pedi à vida mais do que ela dava;
Eterna sonhadora edificava
Meu castelo de luz que me caiu!
Tanto clarão nas trevas refulgiu,
E tanto beijo a boca me queimava!
E era o sol que os longes deslumbrava
Igual a tanto sol que me fugiu!
Passei a vida a amar e a esquecer...
Atrás do sol dum dia outro a aquecer
As brumas dos atalhos por onde ando...
E este amor que assim me vai fugindo
É igual a outro amor que vai surgindo,
Que há-de partir também... nem eu sei quando...

(Florbela Espanca)

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

domingo, 13 de janeiro de 2008

domingo, 6 de janeiro de 2008

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008